Quem clama apenas sonhos vive num mundo de pesadelos
E forçar que o sono venha é cometer um suicídio mental premeditado
É ter nas mãos um machado e decapitamo-nos muito antes dos olhos fecharem
E é assim que morrem os pensamentos que mais que todos são verdadeiramente pensados
Não quer dizer isto que o sono seja a estagnação da mente
Mas que quem vive com medo de viver o oposto do maravilhoso foge da realidade
Escondesse da vida e da verdade à espera que tudo seja a seu agrado
E no seu mundo tão só mente para si perfeito morre a viver no errado
E tu , tu se te sentes bem nessa vida sonambula
Onde o sustento da tua calmia e felicidade é a falsidade dos outros
Recusa o elogio e o apoio desmoralizado e sente a vida sem seres um fantoche acordado
E se por acaso encontrares aconchego no teu inimigo
Em toda a verdade que fingias ser mentira
Não chores pela noite que há-de vir mas sorri e luta por este sonho que é a vida
Jovem Poesia
terça-feira, 1 de julho de 2014
domingo, 6 de janeiro de 2013
Vontade de viver
Faz das melodias as amarras disciplinares das palavras
Do silêncio o hino da espontaneidade fugaz
Mistura desejos cordiais com as suas próprias anorexias
E disso molda opiniões vazias
Ainda assim és incompleto, falta-te realidades
Falta-te saber que a vida é muito mais do que aquilo que vês
E se multiplicares isso por todos os outros sentidos que te
foram concedidos
Saberás que és sempre um aprendiz
Exorciza os demônios da tua vontade de não crer
Corroí-os com o teu próprio fel e espuma-os pela boca
Tal como fazes com a raiva da tua valentia
E põe-te a viver a vida
Encoraja-te no fracasso dos outros e diz-lhes que é disso
que te alimentas
Até que eles acordem e deixem de ser o sustento do teu bom sucesso
Depois de tudo isso torna-te livre e faz-te mestre da vida
Contudo mantém sempre presente a luz do teu fracasso
Para que não te esqueças que a vida é muito mais que um mapa
com rotas traçadas
Mas sim um universo sem horizonte onde as tuas decisões irão
ditar as tuas realidades…
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Vento da vida
Perde-se no mundo apenas o que se tem.
Mas perder o que não se encontrou, é um bem-haja ao desespero,
É perder a bússola num deserto e o céu passa a ser o grande guia
É viver na constante da imaginação dividida por vontade e desanimo
Ainda assim o vento empurra a alma.
Empurra e empurra a cada passo que é tomado como uma fugaz decisão.
Embora não se deva pisar o tudo com a certeza do nada,
Mesmo que a vontade esteja no coração
Ai gato... Tu que sentes o vento e não precisas dele para ser empurrado para a vida,
Tu que te consolas autonomamente com a tua liberdade
Que não desesperas por o Janeiro ser a tua vontade de viver
Mas que fazes de tudo o Janeiro dos teus olhos.
...
Mas perder o que não se encontrou, é um bem-haja ao desespero,
É perder a bússola num deserto e o céu passa a ser o grande guia
É viver na constante da imaginação dividida por vontade e desanimo
Ainda assim o vento empurra a alma.
Empurra e empurra a cada passo que é tomado como uma fugaz decisão.
Embora não se deva pisar o tudo com a certeza do nada,
Mesmo que a vontade esteja no coração
Ai gato... Tu que sentes o vento e não precisas dele para ser empurrado para a vida,
Tu que te consolas autonomamente com a tua liberdade
Que não desesperas por o Janeiro ser a tua vontade de viver
Mas que fazes de tudo o Janeiro dos teus olhos.
...
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Obstinação Numerada
Na persistência da minha mente relato em mim mesmo milhares
de pensamentos.
Alguns semelhantes aos outros mas todos eles diferentes e
indiferentes à sua base de contradição.
Penso no que gostaria de ser, ou melhor dizendo, talvez o
que sou,
E na imagem nítida de um espelho lúcido, vejo um alguém,
O mesmo em que todos os meus defeitos e qualidades se
completam.
Só gostava que a imagem fosse tão real quanto os meus erros
e que se retratasse de uma forma infantil o porque de terem sido cometidos.
Se a inocência tem a sua graça, porque havemos nos de penar
por erros que podem ser explicados com contos para crianças?
Será porque a idade é apenas uma desculpa para os nossos erros?!
Eu acredito que sim!
Não somos mais nem menos do que comuns
O sustento da nossa diferença baseia-se na qualidade da consciência
quanto ao que aprendemos com o que vivemos
Números? Números apenas nos qualificam, designam e avaliam
da forma mais errada
E nisso não há catedrático algum que o possa contrariar
Afinal de contas não é por termos o número 1 na camisola que
somos os melhores ou até mesmo os primeiros a concretizar...
domingo, 14 de outubro de 2012
Evolução
Cai voz ignorante num posso tapado
E que melodias e palavras caiam e te silenciem
Para que a mente energúmena do teu senhor evolua.
Talvez assim um dia possa falar dignamente de realidades.
domingo, 2 de setembro de 2012
Visão do pensamento
E quem és tu oh para mim estranha mulher de cabelos longos
Onde a tua serenidade ocupa a minha vista turva devido a tua
falta de realidade
Perco-me vendo os teus olhos dançando por cada coisa que
tropeçam
Vendo o tudo e o nada com desprezo e as vezes consciência
Serei eu homem para me deixar levar por essa tua existência
que me incomoda constantemente
Com isso fecho-me no céu negro preenchido de pintas de
solidão
Fico sem saber o que quero quis e até desejei
É o que verdadeiramente sempre quis e desejo
A minha verdade perde-se e encontrasse e tudo é tão verídico
e inconstante por os meus pensamentos
Um abraço sim um abraço seguramente desejo
E que depois de um cruzar de batimentos se proporcione um
beijo
Longo e sentido
Mas que não me cegue e me deixe com a visão mais turva
Daquilo que sinto penso quero e desejo
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Sentir
Sinto-me livre
E já mais serei livre
Sou humano
E já mais serei só de carne e osso
Sinto-me mudo
Mesmo sabendo falar
Sinto que não me chega todo este folgo
Para que em palavras te consiga abraçar.
É grandioso este sentimento
Tão grande que nem mil galáxias chegariam para com ele se comparar
Já dei voltas a mundo todo
E nem distância o fez acalmar
Sinto que não há metafísica alguma
Que o saiba explicar
E perdesse na estrada longínqua
A vontade de a algo o igualar
Quero vive-lo com intensidade
Sem pensar em mas nem porquês
Sentir de perto com toda a verdade
O que realça o bater dos corações de todos os seres
E já mais serei livre
Sou humano
E já mais serei só de carne e osso
Sinto-me mudo
Mesmo sabendo falar
Sinto que não me chega todo este folgo
Para que em palavras te consiga abraçar.
É grandioso este sentimento
Tão grande que nem mil galáxias chegariam para com ele se comparar
Já dei voltas a mundo todo
E nem distância o fez acalmar
Sinto que não há metafísica alguma
Que o saiba explicar
E perdesse na estrada longínqua
A vontade de a algo o igualar
Quero vive-lo com intensidade
Sem pensar em mas nem porquês
Sentir de perto com toda a verdade
O que realça o bater dos corações de todos os seres
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Ser Real
Sentado numa cadeira,
Minha voz fica silente.
Pousada no silêncio,
Imaginando-se ser ouvida.
Pego num livro.
Mas ele nada me diz.
Está em branco…
Um branco tão apetecível que se torna incomparável a nada.
Peguei numa caneta tão muda e apetecível quanto o livro.
E na simplicidade real de pegar numa caneta
Abracei inspiração.
Escrevendo naquele livro branco.
Tão metafísico quanto eu.
Derramei lágrimas de espanto
Tão cruciais como mitos de Prometeu.
Deram-me a sede que minha alma precisava.
A vontade do tudo ou nada
Pois a vida nesse momento ensinou-me
Que ela sem extremos, seria como guerreiro sem espada.
Minha voz fica silente.
Pousada no silêncio,
Imaginando-se ser ouvida.
Pego num livro.
Mas ele nada me diz.
Está em branco…
Um branco tão apetecível que se torna incomparável a nada.
Peguei numa caneta tão muda e apetecível quanto o livro.
E na simplicidade real de pegar numa caneta
Abracei inspiração.
Escrevendo naquele livro branco.
Tão metafísico quanto eu.
Derramei lágrimas de espanto
Tão cruciais como mitos de Prometeu.
Deram-me a sede que minha alma precisava.
A vontade do tudo ou nada
Pois a vida nesse momento ensinou-me
Que ela sem extremos, seria como guerreiro sem espada.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Caminhos do Pensamento
Perante um olhar,
Minha vida faz sentido.
Não foi um recomeçar.
Foi proeza do destino!
Só ele me dá caminhos
A liberdade de escolher os meus actos
A sinceridade que aplico em palavras
A vontade de esquecer todas as mágoas
Sigo a vida como quem caminha
Por estrada que dá a outras estradas
Por marés onde o marujo escolhe
E ai sinto a liberdade que me acolhe
Se ao pensar existo!
Então não me restam dúvidas
Sou eu que cá habito
As estradas e o meu pensamento que as escolhe
Minha vida faz sentido.
Não foi um recomeçar.
Foi proeza do destino!
Só ele me dá caminhos
A liberdade de escolher os meus actos
A sinceridade que aplico em palavras
A vontade de esquecer todas as mágoas
Sigo a vida como quem caminha
Por estrada que dá a outras estradas
Por marés onde o marujo escolhe
E ai sinto a liberdade que me acolhe
Se ao pensar existo!
Então não me restam dúvidas
Sou eu que cá habito
As estradas e o meu pensamento que as escolhe
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Mas...
De tão puro significado,
De grandeza infinita,
É verdade o que vos digo,
Amor é palavra invicta!
Decora nossos olhos
Com um tal brilho gigante
E torna mil corações
Numa majestosa chama ardente
Mas…
São tão poucos os que te adoram verdadeiramente
Os que fazem de ti um sentimento
Preferem partir corações
E dar tristezas ao tempo
Será que a tristeza vence ao amor?
Será que tudo seja dor?
E a verdade sussurrou-me ao ouvido
Dor? É sinal de puro amor!
De grandeza infinita,
É verdade o que vos digo,
Amor é palavra invicta!
Decora nossos olhos
Com um tal brilho gigante
E torna mil corações
Numa majestosa chama ardente
Mas…
São tão poucos os que te adoram verdadeiramente
Os que fazem de ti um sentimento
Preferem partir corações
E dar tristezas ao tempo
Será que a tristeza vence ao amor?
Será que tudo seja dor?
E a verdade sussurrou-me ao ouvido
Dor? É sinal de puro amor!
Certeza de ser incerto
Sinto amor nos teus olhos,
Olhos sem sombras cruéis,
Olhos de quem ve um mundo verdadeiro
E perante eles, meu amor é sincero
Escrevo-lhes cartas constantemente
Mas meu coração não é correspondido,
Fica triste, o que sinto.
Na verdade não são cartas o que preciso
Quero sentir os seus lábios
Mesmo sabendo, que não sou quem ela ama
Prefiro viver na incerteza cega
Do que nos tristes sentimentos malvados
Não me dói ser incerto
Pois custa-me mais ter certezas tristes
Por isso peço a incerteza que me abrace
E que acalme o que sinto
Olhos sem sombras cruéis,
Olhos de quem ve um mundo verdadeiro
E perante eles, meu amor é sincero
Escrevo-lhes cartas constantemente
Mas meu coração não é correspondido,
Fica triste, o que sinto.
Na verdade não são cartas o que preciso
Quero sentir os seus lábios
Mesmo sabendo, que não sou quem ela ama
Prefiro viver na incerteza cega
Do que nos tristes sentimentos malvados
Não me dói ser incerto
Pois custa-me mais ter certezas tristes
Por isso peço a incerteza que me abrace
E que acalme o que sinto
sábado, 24 de julho de 2010
Presença
Cada lágrima é um recordar dos teus beijos.
Cada olhar é sentir interiormente o caloroso amor.
E no simples abraçar de amigos.
Meu coração jamais sentiu dor.
Terá sido porque a realidade é essa?
Amizade de confiança intensa?
Quero assim? Não me interessa!
O que preciso,é que na minha vida haja a tua presença !
Cada olhar é sentir interiormente o caloroso amor.
E no simples abraçar de amigos.
Meu coração jamais sentiu dor.
Terá sido porque a realidade é essa?
Amizade de confiança intensa?
Quero assim? Não me interessa!
O que preciso,é que na minha vida haja a tua presença !
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sólido sentimento
O sólido sentimento
Ao qual jurei eternidade
De parecenças platónico
Puramente realidade
Incerto nos seus actos
Clandestino na sua presença
Está claro nos meus olhos
Este amor de chama intensa
Desabafo com correntes revoltas
Pois com elas as tristezas não voltam
Ficam presas nas pedras rugosas
Que serão eternamente majestosas senhoras
Ao qual jurei eternidade
De parecenças platónico
Puramente realidade
Incerto nos seus actos
Clandestino na sua presença
Está claro nos meus olhos
Este amor de chama intensa
Desabafo com correntes revoltas
Pois com elas as tristezas não voltam
Ficam presas nas pedras rugosas
Que serão eternamente majestosas senhoras
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Amor delirante
Vida escrava.
Só e tão só abalada,
Triste no rumo caminha,
Tão só, tão perdida
Apenas uma felicidade em ti reina,
Amor de chama intensa.
Calor insuportável interno
É verdadeiro amor, verdadeiro segredo
De nome ilustre e robusto,
Delirante, confuso
De teu significado gigante.
És tu verdadeiro amor ardente!
Só e tão só abalada,
Triste no rumo caminha,
Tão só, tão perdida
Apenas uma felicidade em ti reina,
Amor de chama intensa.
Calor insuportável interno
É verdadeiro amor, verdadeiro segredo
De nome ilustre e robusto,
Delirante, confuso
De teu significado gigante.
És tu verdadeiro amor ardente!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Poesia a ti o devo
Pureza representas
A simplicidade ignoras
Liberdade é contigo
Poesia que tanto adoras
Por ti solto lágrimas
Manifestações sentimentais
Tocas no meu coração por dentro
Fazes-me vibrar as cordas vocais
És realidade frustrada
Tua cultura já poucos a entendem
És pobre a vista de muitos
Mas intensamente rica para os corações de poucos
Trocam-te por mundos irreais
Sonhos sem sentimentos
Por tristezas nunca sofridas
Por destinos sem caminhos
És sentimento em papel
A verdade pura que não doí
És sofrimento cravado
Alegria de Homem inspirado
A simplicidade ignoras
Liberdade é contigo
Poesia que tanto adoras
Por ti solto lágrimas
Manifestações sentimentais
Tocas no meu coração por dentro
Fazes-me vibrar as cordas vocais
És realidade frustrada
Tua cultura já poucos a entendem
És pobre a vista de muitos
Mas intensamente rica para os corações de poucos
Trocam-te por mundos irreais
Sonhos sem sentimentos
Por tristezas nunca sofridas
Por destinos sem caminhos
És sentimento em papel
A verdade pura que não doí
És sofrimento cravado
Alegria de Homem inspirado
terça-feira, 30 de março de 2010
Sentimento violento
Brutalidade imbecil
Que já nem me recordas
Palavras de dor
Palavras que afogas
Neste mar sem fundo
Neste horizonte infinito
Nesta dor imensa
Neste sentimento profundo
Virgindade sentimental
Desgosto oferecido
Realidade confusa
Que minha alma vai sentindo
Palavras esgotam
Caem desamparadas
Desta dura batalha
Já mais por mim apoiada
Outrora fui guerreiro
De uma batalha desigual
Trespassavam os corpos com crueldade
Havia raiva em cada mão
Em minha alma soam canhões
Rajadas explosivas velozes
As lágrimas desabam pela cara
Um canhão para meu coração apontava
Num ápice tudo parou
Já não havia toda aquela raiva
O canhão não disparou
A paz foi instalada
Que já nem me recordas
Palavras de dor
Palavras que afogas
Neste mar sem fundo
Neste horizonte infinito
Nesta dor imensa
Neste sentimento profundo
Virgindade sentimental
Desgosto oferecido
Realidade confusa
Que minha alma vai sentindo
Palavras esgotam
Caem desamparadas
Desta dura batalha
Já mais por mim apoiada
Outrora fui guerreiro
De uma batalha desigual
Trespassavam os corpos com crueldade
Havia raiva em cada mão
Em minha alma soam canhões
Rajadas explosivas velozes
As lágrimas desabam pela cara
Um canhão para meu coração apontava
Num ápice tudo parou
Já não havia toda aquela raiva
O canhão não disparou
A paz foi instalada
segunda-feira, 29 de março de 2010
O Silêncio e a Verdade
No silêncio procuro tudo.
procuro a paz e a verdade,
e é todo aquele mundo,
que me responde a toda esta vontade.
E se ao menos alguém me entendesse,
eu não me questionaria tanto,
pois é na verdade inocente
que eu me perco chorando
À vontade de saber ,
Eu mais me questiono
E no silêncio vejo,
Porque com a vida me impressiono
procuro a paz e a verdade,
e é todo aquele mundo,
que me responde a toda esta vontade.
E se ao menos alguém me entendesse,
eu não me questionaria tanto,
pois é na verdade inocente
que eu me perco chorando
À vontade de saber ,
Eu mais me questiono
E no silêncio vejo,
Porque com a vida me impressiono
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