domingo, 2 de setembro de 2012

Visão do pensamento



E quem és tu oh para mim estranha mulher de cabelos longos

Onde a tua serenidade ocupa a minha vista turva devido a tua falta de realidade
 
Perco-me vendo os teus olhos dançando por cada coisa que tropeçam

Vendo o tudo e o nada com desprezo e as vezes consciência

Serei eu homem para me deixar levar por essa tua existência que me incomoda constantemente

Com isso fecho-me no céu negro preenchido de pintas de solidão

Fico sem saber o que quero quis e até desejei

É o que verdadeiramente sempre quis e desejo

A minha verdade perde-se e encontrasse e tudo é tão verídico e inconstante por os meus pensamentos

Um abraço sim um abraço seguramente desejo

E que depois de um cruzar de batimentos se proporcione um beijo

Longo e sentido

Mas que não me cegue e me deixe com a visão mais turva

Daquilo que sinto penso quero e desejo