terça-feira, 30 de março de 2010

Sentimento violento

Brutalidade imbecil
Que já nem me recordas
Palavras de dor
Palavras que afogas

Neste mar sem fundo
Neste horizonte infinito
Nesta dor imensa
Neste sentimento profundo

Virgindade sentimental
Desgosto oferecido
Realidade confusa
Que minha alma vai sentindo

Palavras esgotam
Caem desamparadas
Desta dura batalha
Já mais por mim apoiada

Outrora fui guerreiro
De uma batalha desigual
Trespassavam os corpos com crueldade
Havia raiva em cada mão

Em minha alma soam canhões
Rajadas explosivas velozes
As lágrimas desabam pela cara
Um canhão para meu coração apontava

Num ápice tudo parou
Já não havia toda aquela raiva
O canhão não disparou
A paz foi instalada

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Silêncio e a Verdade

No silêncio procuro tudo.
procuro a paz e a verdade,
e é todo aquele mundo,
que me responde a toda esta vontade.

E se ao menos alguém me entendesse,
eu não me questionaria tanto,
pois é na verdade inocente
que eu me perco chorando

À vontade de saber ,
Eu mais me questiono
E no silêncio vejo,
Porque com a vida me impressiono